Nas trevas da solidão ofusca,
Tenho um coração que busca
A magia que é o Amor.
E nessa constante procura
Vivi na louca ditadura
Provocada por essa dor.
Já não vivo, sou vegetal,
Com raiz num pérfido areal,
Sem fertilizante para crescer.
A dor é a erva daninha
Que sufoca esta vontade minha
De querer sorrir e viver.
E a água com que me regam
É aquela com que meus olhos cegam
Vinda do outro lado do amar.
É o ácido que me corrói,
É a falta de ar que destrói
Esta enorme vontade de chorar!
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